Fotografia: Álbum/Alamy
O cinema europeu traz uma nova obra que promete causar impacto profundo nos espectadores: “Ghost Trail”, dirigido pelo francês Jonathan Millet. O longa, que estreia nos cinemas do Reino Unido em 19 de setembro, mistura suspense psicológico com um pano de fundo real e perturbador, inspirado na atuação de grupos de vigilantes sírios que, após a guerra civil, passaram a rastrear criminosos de guerra escondidos em solo europeu.
Ao invés de recorrer à violência explícita, o filme aposta em uma atmosfera densa e carregada de tensão, explorando o lado humano dos personagens e as cicatrizes invisíveis deixadas pelo trauma. O enredo mergulha no dilema moral entre buscar vingança ou lutar pela redenção, construindo uma narrativa que convida o público a refletir sobre a justiça em tempos de conflito.
Millet, que já vinha se destacando em festivais de cinema pela sensibilidade ao retratar temas políticos e sociais, propõe em Ghost Trail uma experiência sensorial que prioriza emoções e silêncios ao invés de choques visuais. É uma escolha artística que se alinha à complexidade do tema, evitando simplificações e dando voz ao sofrimento daqueles que carregam as marcas da guerra.
Com sua estreia marcada para este mês, Ghost Trail já é apontado como um dos títulos mais instigantes do circuito europeu de 2025, unindo cinema político, suspense e drama psicológico em uma única obra.