Tecnologia traz agilidade e segurança, mas especialista alerta: só biometria não basta
André Baldini, diretor de negócios para moradia da Superlógica, explica que “a tecnologia é confiável, mas deve ser aplicada de forma responsável e somar a outras camadas de segurança adicionais”. O especialista lista medidas práticas, que devem ser aliadas ao liveness, para tornar o sistema de biometria facial mais seguro para condomínios:
1. Validação de telefone
O telefone é o meio mais fácil para conceder acesso a qualquer visitante. Utilize softwares que validam que o telefone está em posse do seu convidado, para evitar fraudes.
2. Verificação de documentos
Através do número do cpf e uma foto, já é possível verificar digitalmente se o documento informado pertence à pessoa, o que é importante para garantir que os dados apresentados são legítimos, impedindo fraudes de identidade.
3. Integração com liveness detection
A verificação de documento e foto para determinar se a pessoa é quem diz ser pode ser muito potencializada com a tecnologia de liveness, que verificam se a imagem corresponde a uma pessoa viva, barrando tentativas de burlar o sistema com fotos ou vídeos.
4. Participação humana na validação
Mesmo com sistemas avançados, o papel do porteiro continua relevante. A conferência presencial atua como uma camada extra de segurança, que pode complementar as modalidades anteriores.
5. Atenção à LGPD
O condomínio precisa garantir que os dados biométricos dos moradores estejam protegidos conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Informações sensíveis devem ser armazenadas de forma segura e acessíveis apenas mediante consentimento explícito.
Pensando nisso, surgiu o Gruvi ID, tecnologia pioneira no mercado condominial que se integra ao Gruvi, app da casa, condomínio e vizinhança criado pela Superlógica em parceria com a Cyrela e Intelbras – já implementada por mais de 33 mil condomínios, impactando positivamente mais de 1,3 milhão de pessoas.
O especialista reforça ainda que, embora softwares e hardwares modernos elevem o nível de proteção, há sempre uma corrida constante contra tentativas de fraude entre quem tenta burlar o sistema e quem trabalha para fortalecê-lo. “Por isso, nossa atuação foca não apenas na tecnologia, mas na educação dos usuários e na constante evolução dos nossos sistemas. A segurança é um esforço conjunto que envolve tecnologia, processos, pessoas e cultura digital”, finaliza Baldini. “Antes de adotar a biometria facial, condomínios devem combinar tecnologia, processos e atuação humana para garantir não só um acesso mais ágil, mas também mais seguro — para o patrimônio e para os dados pessoais dos moradores.”
Sobre o Grupo Superlógica
Líder em soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário, a Superlógica detém 50% do mercado endereçável no segmento condominial no país e oferece um vasto portfólio de produtos, incluindo softwares de gestão, relacionamento e de controles de acesso, além de serviços financeiros como crédito, pagamentos e conta digital. A empresa realizou 8 aquisições nos últimos anos e já recebeu 450 milhões de reais em aportes para expansão de seus produtos e serviços. O investimento foi liderado pelo fundo norte-americano de private equity Warburg Pincus.
Em 2024, a empresa anunciou uma inédita parceria com a OpenAI, dona do ChatGPT, para transformar o setor de moradia no Brasil, ampliando a aplicação da inteligência artificial no mercado condominial e imobiliário no país. A Superlógica possui mais de mil funcionários e transacionou mais de 35 bilhões de reais em 2023.
Sobre o Gruvi
Gruvi é o app da casa, condomínio e vizinhança, uma iniciativa da Superlógica em conjunto com Cyrela e Intelbras. O aplicativo foi lançado em dezembro de 2022, com o objetivo de transformar a relação das pessoas com suas casas, condomínios e vizinhança, acessando tudo o que precisam em um único lugar. Em junho de 2023, a Superlógica recebeu um novo aporte, desta vez no valor de R$ 150 milhões do fundo norte-americano de private equity, Warburg Pincus. Esse recurso foi destinado ao Gruvi, que tem um potencial de negócios de mais de 35 bilhões de reais. Mais de 30 mil condomínios já utilizam o app em todo o Brasil.