Diogo Jota dirigia em alta velocidade no acidente fatal, aponta polícia espanhola

Investigação preliminar revela que veículo do jogador saiu da pista e pegou fogo após provável estouro de pneu; irmão do atleta também morreu

A polícia espanhola concluiu que o carro dirigido por Diogo Jota, atacante do Liverpool e da seleção portuguesa, estava em alta velocidade no momento do acidente que resultou em sua morte e na de seu irmão, André Silva, de 26 anos. O episódio trágico ocorreu na última quinta-feira (3), em uma rodovia na província de Zamora, no noroeste da Espanha.


De acordo com a Guarda Civil, “tudo indica uma possível velocidade excessiva acima do limite permitido na via”, que é de 120 km/h. O veículo, uma Lamborghini, saiu da pista, colidiu no canteiro central e pegou fogo, provocando também um incêndio na vegetação próxima. Os corpos dos irmãos foram encontrados carbonizados, e o carro ficou irreconhecível após o impacto.


A investigação está sendo conduzida pelo Setor de Trânsito da Guarda Civil de Zamora, que elabora um relatório pericial sobre o acidente. Exames preliminares confirmam que Diogo Jota era o condutor. A perícia também apura o possível estouro de um dos pneus, além de marcas deixadas na pista por apenas uma das rodas, o que pode ter contribuído para a perda de controle.


Outro fator sendo considerado é o estado de conservação da estrada, que estaria em más condições, segundo o jornal El País. Ainda não há previsão para a conclusão oficial do laudo, mas a combinação entre velocidade, falha mecânica e infraestrutura precária pode ter sido determinante para a tragédia.

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