Físico, químico ou enzimático? Entenda como cada tipo atua e descubra qual é o ideal para a sua rotina de cuidados
A esfoliação é um dos passos mais importantes para manter a pele saudável, luminosa e com textura uniforme. No entanto, a variedade de produtos disponíveis pode gerar dúvidas sobre qual tipo escolher e como cada um atua na renovação celular. Entre os principais formatos estão os esfoliantes físicos, químicos e enzimáticos, cada um com mecanismos distintos, resultados específicos e indicações para diferentes necessidades da pele. Entender essas diferenças é essencial para incluir o produto certo na rotina e potencializar os benefícios sem causar danos ou sensibilização.
O esfoliante físico é o formato mais tradicional e reconhecido pelo público. Ele age por meio da fricção de partículas como microesferas, cristais minerais ou sementes trituradas que removem manualmente as células mortas da superfície cutânea. Esse tipo de esfoliação costuma proporcionar um resultado imediato de maciez e sensação de pele mais lisa. É indicado para quem busca um efeito rápido de renovação e limpeza profunda, mas deve ser usado com cautela por peles sensíveis, já que o atrito excessivo pode causar irritação.
Já os esfoliantes químicos dispensam a fricção e atuam por meio de ativos que promovem a renovação celular de forma gradual. Entre os mais comuns estão os alfa-hidroxiácidos (AHAs), como ácido glicólico e lático, e os beta-hidroxiácidos (BHAs), como o ácido salicílico. Esses compostos ajudam a desprender as células mortas e a desobstruir os poros, sendo especialmente eficazes no tratamento de manchas, textura irregular e oleosidade. Por funcionarem em nível mais profundo, muitas vezes oferecem resultados mais uniformes e progressivos, tornando-se excelentes aliados para peles acneicas, maduras ou com tendência à hiperpigmentação.
O terceiro tipo, o esfoliante enzimático, é conhecido pela suavidade. Ele utiliza enzimas de frutas como abacaxi, mamão ou abóbora para dissolver as células mortas sem necessidade de atrito nem ácidos fortes. Por isso, é uma opção muito indicada para peles sensíveis, reativas ou que não toleram ácidos. A esfoliação enzimática atua de maneira delicada, mantendo o brilho natural da pele e aprimorando a textura sem causar vermelhidão ou ardência.
Apesar de suas diferenças, os três tipos têm um objetivo comum: estimular a renovação celular e melhorar a aparência geral da pele. O segredo está em escolher o produto mais adequado para o tipo de pele e a necessidade do momento, além de respeitar a frequência de uso. O excesso de esfoliação pode danificar a barreira cutânea, enquanto a aplicação correta pode transformar completamente o resultado de uma rotina de skincare.
