Modelo de negócio que alia tecnologia, eficiência e baixo custo transforma o delivery em uma alternativa sólida para empreendedores do setor de alimentação
Nos últimos anos, o conceito de dark kitchens, ou cozinhas fantasmas, vem ganhando destaque no cenário gastronômico brasileiro, oferecendo uma oportunidade única para empreendedores. Sem a necessidade de um espaço físico tradicional, que dependa de um salão para atender o público, essas cozinhas permitem atuar no setor gastronômico com operações mais enxutas e alta rotatividade de produtos.
Com o aumento das entregas de refeições em casa e no trabalho, tendência impulsionada pela pandemia, esse modelo de negócio se mostrou uma solução eficaz para atender à crescente demanda por praticidade. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o setor de delivery cresceu 50% em 2020 e segue em expansão, comprovando que a preferência do consumidor por refeições encomendadas veio para ficar.
De olho nesse movimento, o Grupo HSH, rede especializada em culinária asiática e havaiana, atua desde 2016 com esse formato e vem colhendo resultados expressivos. Presente em 12 estados brasileiros, a rede, que opera três marcas em um mesmo ambiente, aposta em tecnologia, inovação e sabor para conquistar novos clientes. “Esse modelo de negócio se adaptou e se consolidou com o fim do isolamento social, pois amplia a área de atuação dos restaurantes nos aplicativos de entrega. Com a chegada de novas plataformas, o setor permanecerá aquecido por muito tempo no país”, afirma Amauri Sales de Melo, sócio fundador e CEO do Grupo HSH.
Para quem deseja crescer e encontrar o melhor caminho no segmento, o empresário compartilha três estratégias essenciais para expandir com dark kitchens. Confira:
1 - Escolha o modelo de cozinha individual
A modalidade de dark kitchen individual proporciona vantagens importantes em comparação às cozinhas compartilhadas. Enquanto os espaços coletivos podem gerar confusão e dificultar o controle da qualidade e da segurança alimentar, o modelo individual garante autonomia total aos empreendedores sobre seus processos e padrões. “Isso resulta em um controle mais rigoroso da qualidade dos ingredientes e da experiência do cliente, fatores cruciais para a fidelização do consumidor”, comenta Amauri.
2 - Tenha um cardápio múltiplo e que agrade o consumidor
Empreendedores que adotam esse modelo têm a oportunidade de explorar nichos específicos, como culinária internacional, opções saudáveis ou pratos voltados a públicos diferenciados, conquistando uma base de clientes fiel e diversificada. “Com a evolução do mercado, as dark kitchens se firmam como uma alternativa viável e promissora para quem busca se destacar no competitivo setor de alimentação”, destaca.
3 - Invista em marketing e plataformas digitais de delivery
Segundo o empresário, apostar em dark kitchens é uma decisão estratégica e econômica. A diminuição dos gastos com aluguel e manutenção de um ponto comercial tradicional possibilita direcionar recursos para tecnologia, marketing e plataformas de delivery. Como o modelo é totalmente voltado às entregas, o negócio consegue atingir um público mais amplo, sem as limitações geográficas de um restaurante convencional. “O segredo para alcançar bons resultados está em investir no marketing digital, aprimorar o cardápio, utilizar embalagens que garantam a integridade do pedido, cuidar da apresentação do produto e firmar parcerias eficazes com plataformas de entrega”, finaliza.
Sobre o Grupo HSH
Fundada em 2016 pelos sócios Amauri Sales de Melo e Bartolomeu Ferreira, a rede conta com 20 unidades distribuídas em 12 estados brasileiros. Com as marcas Home Sushi Home, ManguShoyu e Hot Chop, oferece uma experiência gastronômica que gera conexão afetiva com quem recebe os pratos em casa ou no trabalho. A operação é enxuta e pode ser estruturada no modelo 3 em 1, unindo eficiência e diversidade no cardápio. A rede aposta em inovação e tecnologia, com soluções que utilizam inteligência artificial para dar suporte e otimizar a rotina dos franqueados.