Quando o equilíbrio é o segredo: o exagero na busca por resultados pode custar caro ao corpo
A proteína é essencial para a construção e manutenção dos músculos, para o fortalecimento do sistema imunológico e para inúmeras funções vitais. No entanto, quando consumida em excesso, pode se transformar em um problema silencioso para o organismo. A ideia de que “quanto mais proteína, melhor” é um equívoco comum, e, muitas vezes, o corpo paga o preço dessa conta.
O consumo exagerado de proteína sobrecarrega órgãos como os rins e o fígado, responsáveis por filtrar e metabolizar o excesso. Com o tempo, isso pode causar retenção de substâncias tóxicas e dificultar o equilíbrio interno. Além disso, dietas extremamente ricas em proteína tendem a deixar de lado alimentos igualmente importantes, como frutas, verduras e cereais integrais, que fornecem fibras, vitaminas e antioxidantes indispensáveis para o bom funcionamento do corpo.
Outro ponto de atenção é a origem dessa proteína. Quando a base alimentar está concentrada em carnes vermelhas e laticínios gordurosos, há um aumento do consumo de gorduras saturadas, o que pode afetar a saúde cardiovascular. Por outro lado, proteínas de origem vegetal como as encontradas em leguminosas e grãos, oferecem benefícios adicionais e ajudam a equilibrar a dieta sem sobrecarregar o metabolismo.
Os efeitos do exagero não aparecem de um dia para o outro. Fadiga, constipação, mau hálito e sensação de inchaço são alguns sinais de que o corpo pode estar recebendo mais do que precisa. O equilíbrio deve sempre ser o ponto de partida. É importante respeitar o ritmo natural do organismo e ajustar a quantidade de proteína de acordo com o estilo de vida, o nível de atividade física e as necessidades individuais.
