A continuação da franquia “Tron” custou mais de US$ 300 milhões e angariou pouco mais de US$ 100 milhões até agora, indicando um buraco financeiro que pode deter futuros projetos da saga.
A Disney lançou com grande expectativa a versão mais recente da franquia que marcou os fãs de ficção-científica: “Tron: Ares”, dirigido por Joachim Rønning e protagonizado por Jared Leto. No entanto, o filme estreou com um desempenho abaixo do esperado. As receitas globais até o momento giram em torno de US$ 105,5 milhões.
Enquanto isso, os custos cresceram substancialmente: o orçamento de produção aproximou-se dos US$ 220 milhões e, somando as despesas de marketing e distribuição, o total investido ultrapassou US$ 300 milhões — estimado em até US$ 347,5 milhões. Em função desses números, projeções especializadas apontam que o prejuízo da Disney poderá chegar a US$ 132,7 milhões.
Estimativas indicam que o longa faturará perto de US$ 160 milhões em bilheteria mundial, resultado insuficiente para cobrir o volume investido. Mesmo considerando receitas adicionais de streaming, licenciamento e home-video, o retorno total projetado gira em torno de US$ 214,8 milhões, ainda distante do break-even.
O contexto de insucesso se agrava por fatores como o hiato de 15 anos desde o último filme da série, “Tron: Legacy”, o desafio de atrair público novo para uma franquia de nicho, e a crítica morna: com apenas 53% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme não gerou o boca-a-boca necessário para sustentar o desempenho de bilheteria.
