A dupla brasileira não tomou conhecimento de Thanos e Petros Tsitsipas, vencendo com folga em sets diretos — um passo decisivo para garantir a vaga nos qualifiers de 2026
O Brasil deu um passo firme rumo aos qualificatórios da Copa Davis de 2026 ao superar a Grécia por 2 a 1 no confronto de duplas, com Marcelo Melo e Rafael Matos impondo controle total sobre seus adversários. Em partida disputada em Atenas, Matos e Melo venceram Petros Tsitsipas e Aristotelis Thanos por 6/2, 6/2, em exatos 1h13 de jogo.
O cenário antes da partida
O duelo entre Brasil e Grécia começou equilibrado. No primeiro dia, João Fonseca abriu vantagem com vitória convincente, enquanto Thiago Wild caiu diante de Stefanos Tsitsipas. Com o placar em 1 a 1, tudo ficava em aberto na disputa de domingo — o ponto das duplas seria então determinante para dar ao Brasil possibilidade real de classificação.
A dominância de Matos e Melo
Desde o saque inicial, a dupla brasileira mostrou domínio completo. A estratégia: um jogo agressivo de rede de Marcelo Melo, intercalado com devoluções incisivas de Matos que pressionaram consistentemente o segundo serviço dos gregos. Essa combinação resultou em quebras já no início de cada set, rompendo o ritmo dos adversários.
Petros Tsitsipas e Aristotelis Thanos tentaram resistir, mas cometeram muitos erros nos momentos chave — especialmente sob pressão. Melo, veterano com vasta experiência em Copa Davis e grandes torneios de duplas, mostrou porque continua sendo referência. Já Matos, em plena forma, se destacou pela consistência e agressividade.
O peso do resultado
Essa vitória deixa o Brasil a um passo da classificação completa, abrindo vantagem psicológica e numérica para o encerramento do confronto. O ponto conquistado pelas duplas mostra que o time nacional está bem ajustado para decidir sob pressão.
Além disso, sobressai a combinação de juventude e experiência: Matos, mais jovem e em ascensão nas duplas, complementa Melo, que tem uma carreira extensa e grandes títulos no currículo. Essa mescla está mostrando-se eficaz, sobretudo em partidas de equipe como a Copa Davis.
O que fica para acompanhar
O encerramento do confronto dependerá muito da partida de simples decisiva. O Brasil sai fortalecido da vitória nas duplas, mas precisará manter o ritmo caso enfrente adversários agressivos no saque.O desempenho mental de Matos e Melo nos momentos finais dos sets — controle de erros, aproveitar break-points — foi determinante. Será importante que esse tipo de entrega se repita nas fases seguintes.
Para os gregos, a substituição de Stefanos Tsitsipas pelo irmão Petros e Thanos deixou clara uma limitação de profundidade no plantel, especialmente em duplas.